sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

É preciso reinventar o amor...

Sim, é isso mesmo! Cheguei a essa sórdida ou sublime conclusão!
Já vou avisando, sei que posso estar errada e espero sinceramente estar! Mas tudo bem, essa é a minha máxima do dia.
Primeiro: o que nos faz pensar que amamos alguém? Resposta complexa, mas que tentarei simplificar ao máximo, sem tantas conjecturas ou elucubrações. Enfim, sem brisar demais!
Em geral, amamos aquele que carrega consigo a maior parte de nós mesmos e nas diferenças, aquilo que nos completa e admiramos de uma certa forma.
Até aí tudo bem, tudo certo... Beleza!!!
Mas aí vem o desejo de querer mais. Amar já não é suficiente. Decidimos compartilhar as vidas, os sonhos, etc., principalmente etc.
E foi da reflexão dessa análise do compartilhamento que adveio minha conclusão. Quando amamos queremos ver o outro bem. Por quê? Por puro altruísmo? Não, na verdade um sentimento que vai bem na contra mão desse, o egoísmo!
Ver o outro bem, nos deixa bem também. Percebe-se então que não se trata de amor porra nenhuma! Apenas um ordinário sentimento de querer estar bem. Eu, eu, eu!!! O tempo todo eu e foda-se o outro!!!
Só que as pessoas acreditam que amar é justamente abrir mão de algumas coisas para satisfazer o outro. É ajudar o outro a atingir suas metas, realizar seus sonhos para que ele fique, esteja e permaneça feliz. Enquanto o outro se realiza, você fica feliz e busca realização também... O cu!!! Isso não é amor. Também não conheço ainda nenhuma outra forma de amar...
Daí o título de mais esse pensamento solto: é preciso reinventar o amor!
É preciso que o amor seja suficiente por ele mesmo. É preciso que a gente olhe pro outro e não espere nada dele... Só momentos de bem estar, alegria, satisfação ou a porra que for.
A idéia de amor castrador, cobrador, contador e o caralho a quatro precisa ser banida dos corações e mentes imediatamente!

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